Eduardo Silva e Rubens Caribé em nova versão do Clássico de Fernando Arrabal, a peça O Arquiteto e o Imperador da Assíria (1966) serviu de metáfora contra a ditadura militar no Brasil. Em 1970, Rubens Corrêa e José Wilker defenderam os personagens principais da peça no Teatro Ipanema, no Rio. Mais de quatro décadas depois, o diretor Leo Stefanini tira o da gaveta para falar de poder e manipulação em espetáculo protagonizado por Eduardo Silva e Rubens Caribé.

Na trama, um homem, sobrevivente de um acidente aéreo, precisa se virar em uma ilha deserta. Por lá, ele encontra um outro sujeito, nativo, e começa a impor sua personalidade de acordo com as conveniências. A estreia está marcada para abril no Teatro Jaraguá.

Paulo Vilhena e Beto Bellini protagonizaram uma interessante montagem da peça em 2008, sob o comando de Haroldo Costa Ferrari.


Affiche du Théâtre Montparnasse lors des premières représentations de «L’Architecte et l’Empereur d’Assyrie» en 1967, à Paris.