Wilson Coêlho et sa troupe «Terrahumana» seront en représentation pour une pièce écrite en 2016 «Os ultimos dia de pauperia».

Basé sur la vie et l’œuvre du poète, journaliste, compositeur, acteur, scénariste et cinéaste Torquato Neto (1944-1972), à travers la sélection de lettres, poèmes, textes et écrits en général, ainsi que des témoignages de personnes de leur relation et d’autres qui, d’une certaine manière, participaient ou étaient très proches et sympathisants du mouvement tropicaliste. Cette pièce est l’homonyme d’une œuvre posthume qui rassemble les œuvres du poète.


– FANDO E LIS

Texto: Fernando Arrabal

Tradução e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: O absurdo do mundo do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal não nasce do desespero do filósofo em busca de penetrar o segredo da existência, mas da absurdidade dos personagens que vêem a situação humana com os olhos da simplicidade ou imediaticidade infantil que não permite uma maior compreensão da realidade do objeto observado. Também como as crianças, eles sofrem a crueldade de um mundo como flagelos incompreensíveis. Em Fando e Lis – peça em 5 quadros – o personagem Fando empurra a amada Lis, que é paralítica, num carrinho a caminho de Tar. No caminho, Fando e Lis encontram três senhores sob um guarda-chuva e que também vão na mesma direção. Enfim, na tentativa de chegar a Tar (que é o lugar aberto aos nossos anseios de atingir alguma coisa que não o sabemos), os personagens se movem e se relacionam.

O espetáculo nos mostra, por um lado, a dificuldade de um relacionamento, através de Fando e Lis e, por outro, por intermédio dos três homens do guarda-chuva que simbolizam a «inteligência» de uma sociedade onde o discurso é exaustivo e vazio, o que o faz quase sempre distanciado da prática. É dizer que o teatro de Arrabal não tem nada de absurdo, ou seja, absurdo é o cotidiano da maioria das pessoas que estão à nossa volta. Arrabal, por sua vez, apenas coloca em cena este cotidiano.

– UMA TEMPORADA NO INFERNO

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Baseado na vida e obra do poeta francês Arthur Rimbaud, principalmente, sua estadia na Abissínia (hoje Etiópia), onde – além de comerciante de peles, café e armas com as quais contribuiu para a vitória do guerrilheiro Menelik sobre os ingleses – revive o delírio de sua poesia profética e sua relação com as personalidades que marcaram sua vida.

– O CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS

Texto, Tradução e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: O texto de Fernando Arrabal vem a ser uma versão muito peculiar da vida e paixão de Cristo, a quem dará o nome de Emanú (com a supressão do sufixo «el», que em hebreu significa Deus, o autor expressa sua opção exclusiva pelo humano). A ação tem lugar num espaço cênico enormemente sugestivo cuja decoração espetacular Arrabal introduz no teatro as tendências materiais das artes plásticas. O mundo vem configurado por um subúrbio de barracos e miséria, de luzes e sombras, representado por um amontoamento em diversos níveis de carros queimados. Com a chegada de Emanú, que pretende, junto com Foder (Pedro) e Tope (Judas) alegrar a vida dos pobres do cemitério, as relações se transtornam. O trio de instrumentistas de jazz, encabeçado por Emanú, que toca a trompete, aparece como um elemento perturbador

– A VIDA É SONHO (2013)

Texto, Tradução e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Escrita no início do século XVII, A vida é sonho (La vida es sueño), do dramaturgo e poeta espanhol Pedro Calderón de la Barca, é uma das mais conhecidas e encenadas comédias. Valendo-se dos recursos da farsa para representar o poder, o texto, pertencendo ao gênero teatral barroco e popular, é uma narrativa sobre as aventuras de Segismundo, filho renegado de Basílio, rei da Polônia que ao nascer é trancado em uma torre. A peça assume um tom moral, na medida em que coloca a vida humana sobre a terra como uma vaidade e aflição de espírito. A riqueza da obra também está em sua linguagem a partir da qual são construídos os personagens e suas tramas.

– CARTA DE AMOR – Como um suplício chinês

Texto: Fernando Arrabal

Tradução e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Em Carta de amor («Como um suplício chinês»), uma mãe recebe uma carta de seu filho, de quem nada sabe, no dia de seu aniversário. Estabelece-se um monólogo interior da mãe a partir de recordações do tempo em que sua relação com o filho era idílica. Mas os conflitos bélicos e suas consequências fizeram desse amor em verdadeiro «suplício chinês». Arrabal transcende a mera anedota e coloca em questão a crueldade e a penúria da Guerra Civil Espanhola.

– OS ÚLTIMOS DIAS DE PAUPÉRIA (2016)

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Baseado na vida e obra do poeta, jornalista, compositor, ator, roteirista e cineasta piauiense Torquato Neto (1944-1972), através da seleção de cartas, poemas, textos e escritos em geral, além de depoimentos de pessoas de sua relação e outras que de uma certa forma participaram ou foram bem próximas e simpatizantes do movimento tropicalista. «Os Últimos Dias de Paupéria» é homônimo de uma obra póstuma que reúne os trabalhos do poeta, principalmente, as publicações na coluna «Geléia Geral» do Jornal Última Hora.

OS ÚLTIMOS DIAS DE PAUPÉRIA
Teatro Municipal de Vila Velha – ES

ELENCO
Adonel Junior
Max Goldner

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
Fraga Ferri

FICHA TÉCNICA

Roteiro e Encenação…………………………………………………..Wilson Coêlho

Iluminação…………………………………………………………….Uyara Pahins Coelho
Cenografia……………………………………………………………..Nysio Chrysostomo

Música………………………………………………………………………………Fraga Ferri

MONTAGENS DO GRUPO TARAHUMARAS

– ANTONIN ARTAUD – ATOS DE CRUELDADE

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Vida e obra de Artaud. Sua participação no movimento surrealista, bem como, sua expulsão. Criação do Teatro Alfred Jarry. Sua visita ao México e sua relação com os intelectuais e encontro com os índios Tarahumaras. Influência do teatro oriental, em especial, os balinenses, da Indonésia. Estadia em diversos manicômios, sua relação com os médicos e seus conceitos sobre a loucura. Artaud e suas fases: mística cristã, mística pagã e, finalmente, escatológica. Artaud e o cinema («Joana D’Arc em Chamas»), de Carl ThéodoreDreyer.

– ARTAUD E SEU DUPLO

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Extrato da peça «Antonin Artaud – Atos de Crueldade», enfatizando as passagens de Artaud por diversos manicômios, sua relação com Anais Nin, suas idéias sobre o teatro e visita aos índios Tarahumaras no México.

– A TOCHA OLÍMPICA

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Crítica ao comportamento competitivo de uma sociedade capitalista, tendo como pano de fundo a mentalidade dominante embasada na fé cristã imposta pelos colonizadores. Mostra o homem putrefato e deformado pelo hábito adquirido na sociedade, onde o sujeito tem por princípio «vencer na vida» a qualquer custo como se a única possibilidade de sobrevivência.

– UMA TEMPORADA NO INFERNO

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Baseado na vida e obra do poeta francês Arthur Rimbaud, principalmente, sua estadia na Abissínia (hoje Etiópia), onde – além de comerciante de peles, café e armas com as quais contribuiu para a vitória do guerrilheiro Menelik sobre os ingleses – revive o delírio de sua poesia profética e sua relação com as personalidades que marcaram sua vidA

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Baseada em «O Equívoco», de Albert Camus, questiona a postura do homem moderno que, pressionado, atormentado e desequilibrado pela sociedade, vive uma tremenda angústia, onde se utiliza como instrumento de sobrevivência a moral (ou anti-moral) autoritária da família, assimilada à psicologia do nazismo.

– VAN GOGH

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: É uma encenação sobre a vida e obra do pintor holandês, Vincent Van Gogh (1853-1890), no plano da realidade atual, onde ainda são produzidos e mantidos alguns dos conceitos daquela época, como se fora uma espécie de ditadura à criação. Não se trata de uma proposta de alimentar o mito Van Gogh, mas – pelo contrário – torná-lo humano e cidadão como tantos outros que – mesmo não sendo artistas – são vítimas de preconceito e discriminação, além de serem considerados loucos por não estarem inseridos nos padrões da normalidade, conforme definição da mentalidade dominante.

– PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS

Texto: AntoninArtaud

Tradução, Adaptação e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: O espetáculo (Pour en finir avec le jugement de dieu) é baseado no poema homônimo de AntoninArtaud (1896-1948), do qual foi feito por ele mesmo, juntamente com Roger Blin, Maria Casarès e PauleThévenin, uma gravação para uma emissão radiofônica pela RadiodiffusionFrançaise, interditada aos 2 de fevereiro de 1948, véspera da data marcada para a sua realização. Em ato único, o espetáculo está dividido em cinco partes (quadros), a saber: texto de abertura, dança do Tutuguri (ritual dos índios Tarahumaras do México), a «busca da fecalidade», «a questão se coloca de…» e conclusão. Num movimento contínuo, o desenvolvimento das cenas é entremeado com efeitos sonoros através de músicas e trechos da emissão original na voz de Artaud.

– OS ÚLTIMOS DIAS DE PAUPÉRIA (1998)

Texto e Encenação: Wilson Coêlho

Sinopse: Baseado na vida e obra do poeta, jornalista, compositor, ator, roteirista e cineasta piauiense Torquato Neto (1944-1972), através da seleção de cartas, poemas, textos e escritos em geral, além de depoimentos de pessoas de sua relação e outras que de uma certa forma participaram ou foram bem próximas e simpatizantes do movimento tropicalista. «Os Últimos Dias de Paupéria» é homônimo de uma obra póstuma que reúne os trabalhos do poeta, principalmente, as publicações na coluna «Geléia Geral» do Jornal Última Hora.