Elisa Ohtake est brésilienne et vit à São Paulo. Metteuse en scène de théâtre et chorégraphe, elle est aussi comédienne, danseuse et professeur. Engagée à penser le théâtre contemporain dans ses ultimes conséquences, toujours à la croisée de la danse, de la performance et des arts plastiques, elle a conçu, dirigé, interprété et dansé des spectacles et des installations chorégraphiques comme Coerografia inofensiva (2010), Falso espetáculo (2008), Dance com um bando de japonesinho (2008) et Apathia (2006). Elle dirige actuellement Tira meu fôlego, une performance de danse, ainsi que Let’s just kiss and say goodbye, une pièce de théâtre.
Sa compagnie, la Cia. Vazia [Cie. Vide], compte une seul membre fixe, Elisa Ohtake, et encore. Afin de remplir ou d’exploiter ce vide effrayant, sont invités, pour chaque travail, différents artistes, membres transitoires, idiosyncrasies décisives pour les orientations de la recherche. Placée sous la forte influence de la performance, de la danse et du théâtre, la Cia. Vazia essaie d’interroger l’art, le monde et elle-même – l’ironie, ici, est également auto-ironie, d’où le nom de la compagnie. Chaque travail est une nouvelle tentative pour dialoguer avec les vides contemporains – qu’ils soient stériles ou profondément ouverts.
Diplômée en danse et performance à la Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) et en théâtre au Teatro-Escola Célia Helena, Elisa Ohtake a étudié les arts de la scène depuis son enfance puisque sa mère, l’actrice brésilienne Célia Helena, a fondé à Sao Paulo cette importante école de théâtre qui porte son nom. elle a également étudié au sein de la Trisha Brown Dance Company, et le butô, à Tokyo, avec Yoshito Ohna, Akira Kasai et Yukio Waguri ; au Brésil, elle a pratiqué pendant plusieurs années la danse contemporaine, le flamenco et la danse africaine. Elle est professeur d’expression corporelle et d’interprétation pour comédiens au Teatro-Escola Célia Helena.
Traduction du portugais (Brésil) par Antoine Chareyre
Biografia
Elisa Ohtake é brasileira, diretora de teatro e dança e mora em São Paulo. É também atriz, bailarina e professora. Comprometida em pensar o teatro contemporânea às últimas consequências, sempre no cruzamento com a dança, a performance e as artes plásticas, criou, dirigiu, atuou e dançou em espetáculos e instalações coreográficas tais como Coreografia Inofensiva (2010), Falso Espetáculo(2008), Dance com um bando de japonesinhos (2008), Apathia (2006). Atualmente dirige Tira meu Fôlego, uma performance de dança e também Let’s Just Kiss and Say Goodbye, uma peça de teatro.
Sua companhia se chama Cia. Vazia. A Cia. Vazia tem uma única integrante fixa, Elisa Ohtake, e olhe lá. Para preencher ou fomentar esse vazio assustador, a cada trabalho são convidados diferentes artistas, integrantes transitórios, idiossincrasias decisivas para os rumos da pesquisa. Sob forte contágio da performance, dança e teatro, a Cia. Vazia tenta fazer perguntas a respeito da arte, do mundo e de si própria – a ironia, aqui, também é auto-ironia, daí o nome da Companhia. Cada trabalho é uma nova tentativa de dialogar com os vazios contemporâneos – estéreis ou profundamente abertos.
Graduada em dança e performance pela PUC-SP e teatro pelo Teatro-Escola Célia Helena, Elisa Ohtake estudou artes cênicas desde pequena pois sua mãe, a atriz brasileira Célia Helena, fundou uma importante escola de teatro em São Paulo que leva seu nome. Estudou também na Trisha Brown Dance Company, butô, em Tóquio, com Yoshito Ohno, Akira Kasai e Yukio Waguri; no Brasil, treinou anos de dança contemporânea, dança flamenca e dança africana. É professora de expressão corporal e interpretação para atores no Teatro-Escola Célia Helena.